O nosso ar está acabando

O nosso ar está acabando
Jeffrey Durden representando o esgotamento do planeta Terra

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O que fazer com utensílios de cozinha feitos de vidro e que estão quebrados ou desgastados?

Dentro do grupo de utensílios de vidro comuns em cozinhas estão panelas, copos, pratos, travessas, xícaras, tigelas, tábuas de vidro e outros. Esses itens são normalmente feitos de vidro temperado, ou seja, um vidro comum que passou por um processo químico ou térmico. 


Leia mais em: eCycle - http://www.ecycle.com.br/component/content/article/61-vidro/227-reciclagem-vidro-utensilio-cozinha-tigela-copo-prato-xicara-tabua.html

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Secretaria de Saúde investiga surto de conjuntivite

A Secretaria de Saúde de Joinville investiga um surto de conjuntivite no Distrito de Pirabeiraba, na zona Norte da cidade. Segundo o secretário municipal Armando Dias, 15 casos da doença foram registrados recentemente. De julho até 31 de outubro, são mais de 200 casos só em Pirabeiraba.

De acordo com Armando, os casos estariam ocorrendo entre funcionários de uma empresa da região. O nome da empresa não foi divulgado. O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e a Vigilância Sanitária monitoram a situação, de acordo com o secretário.

A preocupação da Secretaria de Saúde é que com a chegada do verão os casos possam aumentar.

Segundo o secretário "Equipes da Vigilância Sanitária e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) estão monitorando a situação"

Jeane Regina Vanzuiten Vieira, gerente da Unidade de Vigilância em Saúde, explica que técnicos estão realizando estudo de caso para descobrir a origem e as causas da incidência de conjuntivite naquela região da cidade.

A conjuntivite é uma inflamação que provoca irritação e vermelhidão nos olhos. Quando causada por virus, fungos ou bactérias, pode ser contagiosa e transmitida pelo contato com pessoas infectadas. O contágio em ambientes de trabalho e escolas é bastante comum. A orientação é que a pessoa com os sintomas procure um médico.

Como evitar e tratar a conjuntivite:
Para evitar é simples, basta *lavar mãos e rosto com frequência, *evite coçar os olhos com as mãos sujas, *lençóis, toalhas e travesseiros devem ser individuais, *evite piscinas...
O tratamento pode ser caseiro e também é muito simples, basta lavar os olhos várias vezes ao dia com água limpa fervida e mantida em geladeira (SEMPRE COM AS MÃOS LIMPAS E LAVADAS).
Aliado ao tratamento caseiro, deve-se visitar um oftalmologista para um diagnóstico preciso e indicação de medicamento adequado para a conjuntivite bacteriana.

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Gatos têm cárie e cães gengivite; saiba como evitar

Além de ossinhos, roupinhas e banhos, os bichinhos de estimação precisam de cuidados com a saúde bucal. Mesmo com as pessoas tendo cada vez mais consciência sobre as necessidades de cães e gatos, a boca dos bichinhos ainda é negligenciada. “Os dentes ficam escondidos pelos lábios, e as pessoas não entendem bem o que veem”, afirma Marco Antonio Gioso, especialista em odontologia veterinária da faculdade de Veterinária e Zootecnia da USP.
Higienizar os dentes do animal e fazer a limpeza de tártaro garante que os dentes sejam mantidos durante a vida toda Foto: Shutterstock 
Higienizar os dentes do animal e fazer a limpeza de tártaro
 garante que os dentes sejam mantidos durante a vida toda 
 
Para saber se está tudo bem com seu bichinho de estimação, Gioso indica marcar uma consulta com o veterinário especializado em odontologia, no mínimo, uma vez por ano. “Outro cuidado é escovar os dentes uma vez ao dia, com escovas e pastas de dentes próprias para cães e gatos” diz o especialista. 
Entre os problemas orais que mais acometem os pets está a doença periodontal. Causada pelo acúmulo de tártaro, afeta as gengivas e causa mau hálito. Praticamente todos os cães acima de oito anos de idade sofrem com isso. “As pessoas notam a doença apenas quando sentem o mau cheiro na boca, causado pela grande quantidade de tártaro e a gengiva que está sendo destruída”, explica. No entanto, o maior perigo da doença periodontal é a migração de micro-organismos para o sangue, que causa sérios danos em rins, fígado, articulações e pode até matar. 
Outros problemas que preocupam são as fraturas e o câncer de boca. “O dente fraturado pode expor a polpa (parte interna do dente), contaminá-la, e levar a infecções”, diz Gioso. Os donos de felinos também precisam ficar atentos à lesão reabsortiva odontoclástica dos felinos (LROF), uma lesão dentária parecida com a cárie, que é muito frequente e causa dor. “Mais da metade dos felinos possuem esta lesão, que somente pode ser bem detectada com radiografia intraoral, feita por especialistas”, afirma o especialista.
 
Limpeza 
A frequência da limpeza de tártaro depende de cada animal e raça. Segundo Gioso, alguns precisam fazer anualmente a partir dos três anos de idade, outros a cada três anos. O procedimento começa com anestesia geral, raspagem de todo tártaro e placa bacteriana. Depois é preciso deixar as raízes que ficaram expostas pela doença lisinhas, extrair os dentes comprometidos e fazer polimento. 
Higienizar os dentes do animal e fazer a limpeza de tártaro garante que os dentes sejam mantidos durante a vida toda. “Perder dentes não é normal, nem em seres humanos, nem em animais, quando ocorre é porque não foram limpos”, ressalta Gioso. Segundo ele, o que pode ajudar são os biscoitinhos que prometem limpar os dentes, mas o especialista já avisa: “biscoitos ajudam, mas nada é melhor que escovar diariamente”.
 

Voz do blogueiro: Acima segue alguns dos muitos cuidados que devemos ter com aqueles que estão conosco em todos os momentos. Lembramos que eles só estão com a gente por que nós escolhemos, então o mínimo que devemos dar a eles, além de carinho e dedicação, são condições de saúde, e como para nós humanos, a saúde começa pela boca...
 
Postado por Juliano Ciasca Giaretta
 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Como aumentar a imunidade com 20 alimentos

Um estilo de vida saudável associado a uma alimentação balanceada melhoram muito o desempenho do sistema imunológico, que atua contra agentes agressores como os vírus e as bactérias, causadores de diversas doenças. Pensando nisso, a professora do curso de Nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul, Maria Lucia Perrela, preparou uma lista de 20 alimentos que fortalece o sistema imunológico, divididos em sete grupos:
 
1)  Laranja, limão, goiaba, melão, mamão e morango são fontes alimentares da vitamina C, a qual tem a propriedade antioxidante, ou seja, evita a oxidação das células do sistema imunológico. Isto significa que ao impedir a morte das células do sistema imunológico, permite ao organismo estar mais preparado quando exposto aos agentes agressores.
2)  Ostras, carne bovina, amêndoas e nozes, são alimentos que possuem zinco, que age no funcionamento de diferentes enzimas, as quais atuam na resposta imune aumentando a capacidade das células de defesa no combate às bactérias.  É recomendado ingerir o suplemento de zinco, para a redução do quadro de infecção em idosos.
3)  Alho age melhorando a função das células do sistema imunológico, logo tornando resfriados e gripes menos graves.
4)  Cogumelos podem estimular a ação dos linfócitos (células do sistema imune) no organismo, de forma a fortalecer o sistema imunológico.
5)  Iogurte é portador de bactérias, as quais agem sobre mediadores da resposta inflamatória no organismo, assim pode ajudar a combater doenças inflamatórias do intestino.
6)  Peixes, castanha do Pará, algas e caju possuem as gorduras ômega 3 e ômega 6 que melhoram a resposta imunológica quando associadas a uma alimentação balanceada.
7)  Cenoura, manga, goiaba, ou vegetais e frutas nas cores amarela, laranja e vermelha ativam o sistema imunológico.
As escolhas alimentares fazem diferença no funcionamento do sistema imunológico. “Quando se fala em estilo de vida saudável, deve ser considerada a prática de atividade física, dormir oito horas por dia, não fumar ou beber em excesso e manter hábitos alimentares saudáveis”, complementa a professora Maria Lucia Perrela.


Postado por: Juliano Ciasca Giaretta
 

Fundos de bolsas contêm bactérias e vestígios de fezes

Estudo concluiu que 33% das mulheres não limpam a bolsa e 1/5 delas consomem chicletes encontrados no fundo da mochila

Depois de analisar uma série de bolsas, um estudo encontrou a bactéria E.coli, vestígio de fezes e Streptococcos faecalis, bactérias que podem causar pneumonia e meningite bacteriana, na maioria das mochilas das mulheres. Laptop e mala da academia também estão entre os itens contaminados. 
O estudo concluiu ainda que as impurezas vêm de coliformes fecais humanos e animais, o que pode causar diarreia e dores de estômago.
Uma terceira bactéria, a Pseudomonas sp, comum no solo e em água de plantas e responsável por grande parte por infeccções adquiridas nos hospitais, também foi encontrada no fundo das bolsas misturadas ao celular, carteira e óculos escuros.
A pesquisa entrevistou também as donas das bolsas e descobriu que 33% das mulheres não limpam suas bagagens durante o período de uso, além de afirmarem carregar roupa suja, assim como papéis velhos e lenços usados na mochila.
Um quinto dos entrevistados disse ainda que consome gomas de mascar encontradas no fundo da bolsa. "A pesquisa mostrou um resultado extremamente chocante, que muitos de nós não pensamos duas vezes antes que comer um chiclete perdido no fundo da bolsa completamente infectado por bactérias", afirma Claire Powley, da Mentos Gum, responsável pela pesquisa.

Segundo pesquisa, 33% das mulheres nunca limpam suas bolsas Foto: Getty Images


Voz do blogueiro: Bom, isso pode ser a resposta de inúmeros casos de infecções causadas por bactérias e ainda infecções hospitalares, pois é muito comum vermos médicas e enfermeiras carregarem seus instrumentos dentro de suas bolsas, muito comum ainda encontrar médicas atendendo com seu lindos celulares em cima da mesa do consultório.
Visão crítica: O QUE VALE PROIBIR O USO DE ANTIBIÓTICOS?!
Postado por Juliano Ciasca Giaretta

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Alemanha: surto de Legionella mata duas pessoas

Dois mortos e 150 pessoas doentes é o resultado de um surto de Legionella em Warstein, na Alemanha.
É um dos piores surtos da doença no país e os peritos acreditam que a epidemia teve como ponto de partida uma estação de tratamento de água.
As autoridades locais estão a tentar tranquilizar a população, principalmente porque se crê que a doença não pode ser transmitida pela água potável: “É a doença mais importante que advém apenas de causas ambientais. Não é transmitida de pessoa para pessoa. Portanto, não é necessário isolar os pacientes que sofrem de Legionella, no hospital, porque eles não são uma fonte de infeção”, explica o Dr. Martin Exner do Instituto de Higiene.
Os peritos estão a tentar encontrar a fonte precisa do surto mas concluiu-se já que as bactérias Legionella encontradas na estação de tratamento de águas é idêntica às detectadas nos pacientes.
Estes doentes sofrem de infecções pulmonares, febre, vômitos, entre outros sintomas. O risco de morte entre os infectados é diminuto.
Veja matéria em: http://pt.euronews.com/2013/09/05/alemanha-surto-de-legionela-mata-duas-pessoas

Voz do blogueiro: Doença gravíssima, que provavelmente deve estar sendo encoberto pela Agência de Saúde, fácil disseminação podendo levar à morte. Aqui no Brasil esta bactéria foi conhecida em meados dos anos 90, onde o então Ministro Sérgio Mota contraiu e foi a óbito.
Postado por Juliano Ciasca Giaretta

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Maquiagem vencida é mais propensa a proliferação de bactérias, dizem especialistas

As mulheres de hoje em dia não dispensam sempre estar maquiadas para estarem mais bonitas. No entanto, é preciso estar atenta quando o assunto é o prazo de validade desses produtos utilizados na hora de se maquiar. Isso porque, de acordo com especialistas no assunto, as maquiagens que passaram do seu prazo de validade são mais propensas a desenvolver bactérias, o que pode causar um problema bem grande para quem as utilizam.
Por conta da correria do dia a dia, acabamos nem percebendo que o prazo de validade de determinado produto que utilizamos em nossa maquiagem já chegou ao fim, e por conta disso, ele continua sendo usado. No entanto, a utilização dessa maquiagem vencida é ruim, já que ela está mais propensa a proliferação de fungos e bactérias, o que pode trazer riscos a saúde, principalmente no que diz respeito aos olhos das pessoas que usam esses produtos.
Também deve-se ficar atenta quando o assunto é outros produtos utilizados no nosso dia a dia, como cosméticos, perfumes e hidratantes. Os produtos vencidos acabam por criar uma espécie de estoque de microrganismo. Assim, quando utilizamos uma sombra ou um lápis que não está mais dentro do seu prazo de validade, podemos apresentar uma conjuntivite bacteriana.
Caso a data de validade não estiver mais visível, é preciso que quem a utiliza preste atenção na cor, cheiro e textura do produto, que costumam ficar diferentes depois do vencimento. Lembrando que se, caso o produto não seja guardado da maneira adequada, ele pode estragar mesmo antes do prazo de vencimento.

Problemas causados por maquiagens vencidas
Nos lábios, os problemas que surgem pelo uso de maquiagens vencidas são infecções causadas por fungos e bactérias. Já o olho, que é uma das partes mais sensíveis do nosso corpo, precisa ter mais cuidado. As máscaras de cílios devem ser trocadas a cada três meses, enquanto as sombras devem ser trocadas a no máximo, cada seis meses.

Postado por: Juliano Ciasca Giaretta




quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Com surto de diarreia, Caruaru faz pente-fino em caminhões-pipa


Com mais de 12 mil casos confirmados de diarreia neste ano, Caruaru, no Agreste pernambucano, decidiu intensificar a fiscalização dos caminhões-pipa que entram na cidade. Bloqueios permanentes são realizados em vários pontos do município. A medida foi adotada pela Departamento de Vigilância Sanitária após motoristas serem flagrados tentando driblar as blitzes.
A notificação do aumento de casos de diarreia foi feita em março pelas Unidades de Sentinela (policlínicas e postos de saúde), responsáveis por diagnosticar, investigar e notificar doenças confirmadas no município. Apesar de a causa do surto não ter sido até agora identificada, a Prefeitura resolveu tomar algumas medidas de precaução, entre elas o controle dos carros-pipa.
Segundo o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária, Paulo Florêncio, muitos pipeiros começaram a driblar as fiscalizações. “Resolvemos, então, adotar fiscalizações permanentes. Temos três equipes no período da manhã e da tarde percorrendo a cidade de Caruaru e área rural. Assim que veem um carro-pipa, eles abordam o motorista e verificam se o cadastro na Secretaria da Saúde é atualizado, qual a fonte da água, o teor de cloro e a turbidez do líquido”, afirma.
Todos os veículos precisam estar adequados às normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Se a equipe encontra alguma irregularidade, é feita uma advertência. Caso o transportador seja reincidente, ele é multado. A multa varia de R$ 200 até R$ 2 mil. Se necessário, a Vigilância vai até a fonte da água, colhe algumas amostras e leva para análise.
Paulo Florêncio diz que o número de equipes pode ser insuficiente para Caruaru, mas garante que os resultados são satisfatórios. “Os vigilantes têm outras tarefas, mas, com um pouco mais de esforço, eles conseguem dar conta”, diz. Atualmente, são 60 carros-pipa cadastrados. Estima-se que 40 estejam irregulares.
A coordenadora do Departamento de Vigilância Sanitária, Alba Cristina, ressalta, no entanto, que não há certeza se a água fornecida pelos carros é a principal fonte de contaminação. “Muitos fatores podem ter contribuído para este surto de diarreia. O que não podemos é confirmar que a causa foi especificamente a água dos barreiros que também abastecem os bairros”, diz. De acordo com ela, outro fator que dificulta a identificação das causas da diarreia é que não existe uma faixa etária especifica ou uma localidade com um número relevante de casos.
Enquanto Caruaru registra 12 mil casos de diarreia, o estado de Pernambuco contabiliza 130 mil doentes, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Seis mortes já ocorreram em razão da doença.

Sintomas e tratamento
Frequentes idas ao banheiro, dores de barriga, enjoos, tonturas e perda de consistência das fezes (aguadas) são alguns dos sintomas da diarreia. A consequência mais preocupante é a desidratação, que em crianças e idosos é mais comum. Em casos mais graves, a doença pode levar à morte.
“Nunca passei tão mal na vida. No começo lá em casa ninguém levou a sério, mas depois de passar quatro dias com dores fortes na barriga, tontura e diarreia, não aguentei e fui hospitalizada”, lembra a professora-intérprete Fabiana Feitosa, de 35 anos.
Mesmo depois de receber alta do hospital e fazendo tratamentos com antibióticos, a professora diz ter continuado a passar mal. “Vim sentir uma melhora depois de sete dias. Fiz uso de antibióticos porque o médico insistiu na hipótese de que eu tinha comido algum alimento estragado, mas só faço minhas refeições em casa e tenho certeza de que não foi por causa da alimentação. Gostaria muito de saber qual a real causa deste surto. Até minha mãe teve diarreia”, afirma.
O clínico geral André Muniz esclarece que muitos fatores podem causar a diarreia. Entre eles estão: alergia a alguns medicamentos (antibióticos e antirretrovirais) e doenças inflamatórias intestinais. Na diarreia viral a transmissão em lugares fechados é mais comum. “As pessoas também devem ter muito cuidado com a higiene dos alimentos e das mãos. Às vezes, pela pressa do dia a dia elas deixam esses detalhes passar, principalmente, quem faz as refeições fora de casa, já que desconhecem a origem dos alimentos. Sem esses cuidados, as pessoas ficam mais suscetíveis às infecções virais.”
Na maioria dos casos o único tratamento necessário é a reposição de líquidos, para evitar a desidratação. Alimentos gordurosos, café, leite, bebidas alcoólicas devem ser evitados. é recomendada uma alimentação leve à base de frutas, chás e sopas. “Jamais a pessoa que está doente deve fazer uso de remédios antidiarreicos, esses que fazem a diarreia parar. Tem sempre alguém que oferece para ajudar a pessoa, mas nós não fazemos essa indicação ao paciente. Na dúvida, sempre procurar atendimento médico para evitar que o caso se agrave”, reforça.
Voz do blogueiro: Como quase tudo que acontece no Brasil, mais ainda no Norte/ Nordeste, não dará em nada! Os tais "pipeiros" (como são chamados quem distribui água através dos caminhões), continuarão burlando a fiscalização colocando em risco a saúde dos consumidores e pior, ficando "as escondidas" da Vigilância Sanitária.
As autoridades devem controlar essa situação e aumentar a vigilância, autuando com penas severas os responsáveis.
Postado por Juliano Ciasca Giaretta

 

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Conheça a cidade na Califórnia onde é arriscado respirar

Casos de uma doença incurável chamada "Valley Fever", ou febre do vale, estão se multiplicando a uma velocidade alarmante e surpreendente no sudoeste dos Estados Unidos.
Seis estados americanos são afetados, além do México, mas poucos lugares foram atingidos tão duramente como uma cidade remota.
Mesmo no calor intenso, o vento não traz alívio para a cidade de Avenal - as rajadas são quentes, como um secador de cabelo, e carregam uma ameaça invisível e mortal.
A febre do vale é uma infecção pulmonar rara causada pela inalação de um fungo. Foto: BBCBrasil.com
A pequena cidade de 14 mil habitantes, no meio do vale de San Joaquin, na Califórnia, é o que os especialistas chamam de o local perfeito para a coccidioidomicose - uma doença causada pela inalação de minúsculos esporos de fungos que normalmente residem no solo.
O CDC (sigla em inglês para Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos) descreve a febre do vale como uma epidemia silenciosa, mas mais de 22 mil novos casos da infecção foram registrados em todo o país em 2011, a maioria no sudoeste, o que é até dez vezes mais que o número registrado em 1998. Embora dois terços dos infectados não sofram os sintomas, e a doença não seja contagiosa, cerca de 160 pessoas morrem a cada ano quando o fungo passa dos pulmões para o cérebro.

Um lugar esquecido
Avenal está no centro da epidemia, e tem o ar de um lugar esquecido. A paisagem é seca, e uma neblina constante paira no horizonte, escondendo as montanhas ao fundo. Chegando na adormecida Kings Street, há pouco sinal de vida, apenas alguns rapazes em bicicletas circulando na rua.
Na lanchonete local, três clientes esperam para serem servidos, e na parede um retrato serve como lembrete do custo humano desta terrível doença. Maria Eugenia Pena morreu há seis anos atrás, aos 39 anos e grávida. Seu filho Osvaldo Contreras, que administra o café com seu irmão, diz que ele pensa nela todos os dias, e se pergunta todas as vezes que tem uma dor de cabeça se ele será o próximo.
"Em dias de vento você fica mais alerta", diz um dos clientes de Contreras, Enrique Jimenez. "Você respira pelo nariz, e tentar não inalar tanta poeira. Trabalhei nos campos por muito tempo, meu pai administrava algumas plantações por aqui, e a gente usava bandanas como precaução."
Isso não foi suficiente para proteger o pai de Jimenez, que sofreu problemas respiratórios durante um ano, antes que ele fosse diagnosticado com febre do vale. Muito tempo depois, Jimenez ainda está recebendo tratamento.
"Você nunca se livra dela", diz Maria Garcia, que trabalha na lanchonete Subway, próxima ao café. "Tem dias que eu acordo e estou com muita dor. É como a pior febre que você já teve por conta de uma gripe," acrescenta Garcia.
Ela pegou febre do vale há 10 anos, e às vezes, quando o vento sopra, a febre volta. "Se algum dos meus filhos pegar a doença, eu me mudo daqui com eles."

Experiência assustadora
Jim McGee é um dos que já está fazendo planos para se mudar. Três de seus filhos ainda estão se recuperando da febre do vale, e seu neto, que é apenas um bebê, está sendo testado para a febre.
"É definitivamente uma das experiências mais assustadoras que eu já tive na minha vida", diz Marivi McGee, 17, sentada no sofá da casa da família com Arianna e Marcos ao lado dela. O que começou como uma dor no peito se espalhou para a cabeça, causando desmaios e tonturas.
O fungo se espalhou para o cérebro, mas, felizmente, seu corpo venceu a infecção sem precisar de um tratamento prolongado. Todos os três filhos de McGee ainda sofrem de cansaço. Marcos classifica seu estado de saúde como apenas 70-80% bom.
Muitas das crianças em Avenal que ficam doentes são encaminhadas para o Children's Hospital Center Califórnia, a cerca de 90 minutos de carro para o norte. O hospital tinha apenas quatro casos de febre do vale em 2001, mas em 2012 o número subiu para 61.
"Ninguém sabe o porquê", diz James McCarty, diretor da divisão para doenças infecciosas do departamento de pediatria. "Esse número pode ser resultado do aumento da população na área, do afluxo de pessoas sem imunidade ou exposição prévia. Alguns dizem que pode ser resultado de invernos chuvosos, e da atividade humana, qualquer coisa que gere uma grande quantidade de poeira - agricultura e construção."
"A maioria das infecções não produzem sintomas, e o sistema imunológico das pessoas consegue combater a doença," diz McCarty. Mas um terço dos infectados apresentam os sintomas, que parecem com os de uma gripe, por muito tempo.
"A infecção geralmente segue o seu curso ao longo de um mês, mas um em 20 infectados desenvolve pneumonia, que pode ser suave ou grave. E em cerca de um em 100 casos, a infecção se espalha para fora do pulmão, normalmente para os ossos, para o cérebro ou para a pele. Quando isso acontece, ela é potencialmente fatal ou, pelo menos, deixa algum tipo de sequela."

Nada diminui o risco
John Galgiani estudou a doença por 30 anos e fundou o Valley Fever Center for Excellence, na Universidade do Arizona, em Tucson. Ele estima que há uma chance de 3% de infecção, se você passar um ano em uma área altamente endêmica, e apenas 1% de chance de ficar doente.
"Mas as pessoas podem ser infectados das formas mais improváveis," diz Galgini. "A esposa de um cientista que mora em São Francisco foi infectada depois de sacudir a calça jeans que o marido estava usando em uma viagem ao vale de San Joaquin."
Segundo Galgini, não há nada que se possa fazer para diminuir o risco. Máscaras, por exemplo, não impedem nem um único esporo de ser inspirado. Mas a conscientização sobre a doença aumenta as chances de um diagnóstico precoce, resultando em tratamentos eficientes.
A busca por uma vacina é problemática, principalmente devido à falta de recursos.
"Uma vacina atualmente sendo produzia não chegará a etapa de testes clínicos, a menos que apareçam voluntários dispostos a testá-la", diz Garry Cole, professor de biologia na Universidade do Texas.
Segundo Cole, outra vacina que tem sido desenvolvida com sucesso, pode não ser concluída por falta de investimento.

Voz do blogueiro: Isso é um pouco do que acontece pelo mundo. Aqui no Brasil existem coisas parecidas, porém não são levadas a sério, na grande maioria. Até que aconteça com um político como no caso do Ministro Sérgio Motta em 1998.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pneumonia interna 14 pessoas por hora em SP

De acordo com médico, número é alto; cerca de 130 mil foram ao hospital em 2012 pela doença

Cerca de 130 mil pessoas foram internadas vítimas de pneumonia no ano passado, de acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. De acordo com o governo do Estado, o dado equivale a 14 pacientes internados por hora no SUS (Sistema Único de Saúde).
Para o médico infectologista David Uip, este número é "muito alto e chama atenção porque a pneumonia normalmente vem de um processo infeccioso viral, que pode ser prevenido”. Segundo ele, a doença é um quadro de infecção no pulmão que pode ser causado por bactérias, vírus, helmintos ou até mesmo fungos.
Ainda de acordo com a pasta, comparado com os últimos três anos, houve queda de 7% no número total de casos.
 
Sintomas
Os sintomas são vários como dor no tórax, dificuldade para respirar, diarreia, vômito, fadiga, mas tosses, espirros e a febre alta são os principais sinais de alertas.
— Se tossir e espirrar e não melhorar em 24 horas, procure um médico. Se não tossir e espirrar, mas tiver febre alta, procure um médico. Ninguém deve se arriscar.
A vacina pneumocócica 10-valente faz parte do calendário de imunização do SUS (Sistema Único de Saúde) e está disponível, gratuitamente, nos postos de saúde para crianças de dois meses a um ano e 11 meses de idade.
Além de imunizar as crianças, a vacina também protege contra otites agudas e outras infecções respiratórias, como meningites.


Postado por: Juliano Ciasca Giaretta